sábado, setembro 15, 2007

CLUBE DOS OFICIAIS É OUTRO ORGULHO DA POLÍCIA MILITAR

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n° 1284, de 23 a 30 de setembro de 2007

Situado no charmoso bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, o Clube dos Oficiais da Polícia Militar (COPM) serve de refúgio para seus sócios que ali comparecem para desfrutar de momentos agradáveis nas confortáveis dependências que contam com uma excelente infra-estrutura. O clube foi inicialmente instalado no bairro Santa Efigênia, ainda na década de 1940. Dali, anos mais tarde, foi transferido para o local atual, ao lado da Academia de Polícia Militar.

Wilson Gomes da Silva, major reformado da PM e sócio do Clube dos Oficiais há 55 anos, conta que ajudou na construção das piscinas do COPM por volta de 1955. Na época Wilson era cabo. “Aqui em Belo Horizonte não tem clube igual ao nosso não! Comenta orgulhoso”.

Eventos como recepções de casamento, aniversários, coquetéis e bodas podem ser realizados confortavelmente nos salões de festas do COPM. O maior deles é o Topázio, com capacidade para 1200 pessoas. Ao todo são cinco salões. Um deles foi inaugurado recentemente e ganhou o nome de Magirus, uma homenagem do Corpo de Bombeiros ao COPM. O clube conta também com um auditório que acomoda 368 pessoas.

Já na área desportiva existem à disposição dos sócios seis piscinas, sendo que uma delas é olímpica, uma para saltos ornamentais e uma térmica. E não pára por aí. Há ainda um ginásio poliesportivo, sete quadras de peteca, parque infantil, sala de ginástica, sala de musculação, quadra de tênis, duas quadras de vôlei, quadra de futsal e basquete, sauna, sala de sinuca e muito mais. O COPM pensou até nos esportes radicais e colocou à disposição dos usuários um paredão de escalada.

Existem à disposição dos sócios seis piscinas, sendo uma delas olímpica

Cursos como natação, tae kown do, karatê, musculação, ginástica, dança de salão, basquete, tênis coletivo e vários outros são oferecidos aos usuários do clube a preços módicos.

Quando a fome bater, não há porque se preocupar. Existe no local um restaurante panorâmico, pizzaria e três lanchonetes. Todos bem preparados para atender aos sócios com muito conforto.

Preocupado com os sócios do interior que eventualmente venham à capital e precisem de hospedagem, o COPM dispõe do Hotel de Trânsito. Em casos excepcionais os sócios que residem em Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) poderão usufruir dos serviços do hotel, claro que com a devida autorização da diretoria.

Cada sócio tem direito a hospedar-se gratuitamente por um período de até cinco dias por mês. No caso de o sócio precisar estender a sua permanência no hotel será cobrado um valor de acordo à tabela de preços vigente. Segundo o superintendente do COPM, coronel Carlos Roberto da Silva, o hotel acaba de ser ampliado, passando de 28 apartamentos, para 51, equipados com TV, frigobar e ventilador de teto. A inauguração dessa ampliação será em 23 de setembro, às 16:00h e terá a presença da dupla sertaneja, Alan e Alex. Vale destacar que o Hotel de Trânsito é destinado a hospedagens de períodos curtos, o que faz com que a procura seja grande.

Além de contar com hospedagem confortável em Belo Horizonte, os sócios do COPM têm à sua disposição, duas colônias de férias que oferecem o mesmo conforto. Uma em Boa Esperança (MG), e outra em Capapebus (RJ).

Quem pensa que o Clube dos Oficiais da Polícia Militar só aceita sócios vinculados à PM, se engana. Cinco por cento das cotas do clube são destinadas à sociedade civil, conforme informa o coronel Roberto. Segundo ele, o número de sócios titulares é de, aproximadamente, seis mil, podendo chegar a 25 mil, se incluídos os sócios dependentes.

Portanto, se você deseja informações sobre como se associar ao COPM ligue para o telefone: 32902600, ou visite o site: www.clubedosoficiais.org.br, para conhecer o seu novo ponto de lazer.

domingo, setembro 09, 2007

A ÉTICA NO JORNALISMO

O avanço tecnológico mundial tem possibilitado vários benefícios para a humanidade que busca, a cada dia, melhorar a sua qualidade de vida. À medida que o tempo passa o povo vai se adequando aos novos inventos e, como num passe de mágica, tem a facilidade de ter o mundo em suas mãos com um simples toque no teclado do computador.

Não poderia ser diferente no campo jornalístico. As informações são transmitidas simultaneamente aos acontecimentos, claro que com a ajuda da tecnologia. Mas não basta apenas informar. É preciso ser ético ao dar a informação, aliás, a ética deve estar presente em todos os setores e aspectos da vida e da cultura de um país.

A ética é uma referencia para que a sociedade se torne cada vez mais humana. Ela é uma reflexão crítica sobre a moralidade.

A ética não é assunto em pauta somente no Brasil, porém, há motivos de sobra para nos preocuparmos com ela. O fato é que a cada dia o país afunda numa degradação moral, conforme opinião do jornalista Leonardo Boff. Na política é mais evidente, no entanto, não há campo algum que esteja livre das falcatruas. No jornalismo, por exemplo, alguns veículos não se preocupam com a qualidade da informação e sim com o furo de reportagem. Todos querem ser o primeiro a noticiar tal fato e o quesito ética se distancia consideravelmente.

A divulgação de notícias jornalísticas em ritmo sempre mais acelerado nos últimos anos envolve, por um lado, corrupções, denúncias de injustiças, desvios sociais e crimes e, por outro, referências a erros, desrespeito à privacidade dos cidadãos e coloca a mídia no centro das discussões sobre os limites entre a liberdade de informação e a liberdade de expressão.

Existem duas correntes teóricas predominantes na sociedade contemporânea que se confrontam no espaço público quando se trata de questões relacionadas à ética. A primeira “liberal” defende a tese de que a sociedade tem autonomia para estipular suas próprias normas e regras. A segunda “igualitária ou estatal” propõe que o Estado fundamenta-se como guardião das regras e normas sociais, sendo responsável por proteger a liberdade coletiva dos indivíduos.

Segundo o jornalista Cláudio Abramo, “a ética é uma só. A ética do jornalista é a mesma do marceneiro. Só que o marceneiro, quando constrói mal uma cadeira, no máximo causa uma queda ou um prejuízo, mas o jornalista, quando produz mal uma notícia, pode causar danos irreparáveis”.

O caso da Escola Base em São Paulo é um bom exemplo a ser citado, no qual pessoas inocentes acabaram tendo seus nomes envolvidos, o que causou graves danos morais, sendo, portanto, inaceitáveis. Na pressa de informar, esqueceu-se de buscar a verdade, o que é primordial nas notícias de credibilidade.

Casos como este não são raros. Eles acontecem a todo momento, porém, na maioria das vezes não se tornam públicos. Por outro lado há os que fogem dos conceitos de ética e acabam se dando bem. É o que aconteceu com Stephen Glass, repórter de um conceituado veículo em Washington. Ele assinou inúmeras matérias que não passavam de fruto da sua imaginação até que um repórter de um concorrente descobriu a sua farsa e o desmascarou. Stephen Glass

Fato semelhante aconteceu com outro jornalista do New York Times em 2003. Trata-se de Jayson Blair que acabou mergulhando o Times em uma de suas mais sérias crises em 152 anos de existência.