sábado, outubro 28, 2006

MAMA MIA!

Assim como a do pão, a orígem do macarrão é cheia de incertezas. Há quem diga que ele seja de orígem chinesa e que Marco Pólo o teria trazido para a Itália. Já os italianos não concordam com esta suposição. Eles alegam que no testamento de Punzio Bastone, um militar de Genova, lavrado em 1279, vários anos antes da chegada de Marco Pólo, havia como herança, uma caixa de "macarrones", que significa massas secas. Não bastasse toda esta confusão, os americanos garantem que já conheciam o macarrão antes mesmo da fundação de Roma.

Diante de tantas hipóteses, tudo indica mesmo que Marco Pólo tenha descoberto a iguaria em uma de suas viagens à China, no século XIII. De volta à Itália ele teria divulgado o novo alimento que acabou não só aceito pelos italianos, com se tornou sinônimo da comida italiana e posteriormente se espalhou pelo mundo.

O certo de tudo isso é que o macarrão é um prato saboroso e pode ser deliciado de várias maneiras. Normalmente as pessoas que se preocupam com o peso acham que o macarrão tem um elevado índice de calorias, o que é um pouco contraditório. Isso é relativo e, como acontece com qualquer outro alimento, o consumo deve ser balanceado para evitar riscos para a saúde.

O produtor editorial Artur Correa Teixeira é um apaixonado por massas. Mesmo estando hoje com 150 quilos ele não se preocupa com a balança. Ele diz que se preocupa em incrementar o macarrão com diversos ingredientes para torná-lo mais saboroso e matar a fome com qualidade. Artur cita até o famoso "miojo", que por sinal ele detesta. "Não é o meu caso, mas muita gente que eu conheço e que mora só, que tem preguiça, come miojo. E não necessariamente os gordos, pois os gordos comem muito e de tudo, não só massa".

O Brasil é o terceiro maior produtor de macarrão do mundo, ficando atrás somente da Itália e dos Estados Unidos. Isso não significa que os brasileiros sejam os maiores consumidores do produto. Segundo dados da Abima ( Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias), o consumo anual per capita no Brasil é de 5kg. Já na Itália, talvez pela fama de já terem criado mais de 500 tipos de macarrão, o consumo per capita é extremamente maior: 28kg!

Assim como existe um dia especial para quase tudo, com o macarrão não poderia ser diferente. 25 de outubro é o Dia Mundial do Macarrão. A data foi escolhida por vários fabricantes do produto no I Congresso Mundial de Pasta, realizado em Roma, em 1995.

domingo, outubro 22, 2006

O GRITO DE DOR QUE NINGUÉM OUVE!

Para algumas pessoas, comer carne é a melhor maneira de matar a fome. Seja assada, cozida, frita e, em alguns casos, até mesmo crua. Nada melhor que um churrasquinho com os amigos no final de semana. Junta-se uma turma, tempera-se alguns quilos de carne e aí é só acender a churrasqueira.

Ali ninguém se lembra dos problemas corriqueiros do dia-a-dia. O tempo passa e chega o final do encontro. Depois de tanta comilança, é bom se deitar um pouco para fazer o “quilo”. Sem entender, algumas pessoas sentem-se mal. O estômago fica pesado e a azia incomoda.

Também pudera! Enquanto estavam ali na farra, ninguém se lembrou de alguém que precisou dar a vida para alimentar aquele bando de esfomeados. Quanta dor sofreu o frango quando teve seu pescoço decepado! O boi, sem qualquer força para se defender, simplesmente gemeu ao receber a sentença de morte!

Além desses, milhares de outros indefesos animais são condenados à morte todos os dias. Afinal, o bicho homem precisa se alimentar. Pena que ele nunca se lembre do sofrimento amargo provado por aqueles animais que enfeitam a sua mesa!

Mais um dia, o banquete está pronto novamente. Assim como o tempo não pára, o homem não vive sem comer, afinal, se não o fizer, morre. É lamentável que ele só pense que o sinônimo de uma boa comida seja uma mesa farta de carne. A dor? O sofrimento? Ah, isso não o importa!

Será que aquele desconforto intestinal, azia e mal estar que aparecem de vez em quando após algumas refeições, não seria uma vingança dos seres irracionais que entraram “goela” abaixo dos covardes racionais?

segunda-feira, outubro 16, 2006

ELE FAZ PARTE DAS NOSSAS VIDAS

Por mais que se busquem informações, há sempre uma controvérsia com relação à origem do pão. Acredita-se que há aproximadamente 10 mil anos os povos pré-históricos tenham começado a produzi-lo. No entanto, a descoberta do processo fermentativo é um mérito dos egípcios, que misturavam água e farinha, expunham ao sol até que se formassem bolhas e aí então assavam entre pedras aquecidas.

A instituição das padarias como estabelecimentos comerciais foi feita pelos gregos que depois ensinaram também aos romanos. Fabricar pão tornou-se um prestígio durante o Império Romano. Quem os fazia era considerado um artista. Em Roma, 500 anos a.C., foi criada a primeira escola para padeiros.

O pão foi se tornando um alimento praticamente indispensável para o ser humano à medida que o tempo foi passando. Talvez por isso ele tenha feito parte da história e dos costumes de diferentes povos. A Bíblia relata um episódio que torna o pão um símbolo sagrado. Na Santa Ceia, Jesus afirmou que cada pedaço daquele pão era o seu próprio corpo.

Hoje, devido ao grande intercâmbio cultural, existe uma infinidade de tipos de pães que se diferem de acordo com cada região ou país. O pão simples é o resultado do cozimento de farinha com água e sal de cozinha. No Brasil, o tipo mais conhecido é o "pão francês", que de francês não tem nada. No final do século XIX, famílias ricas que viajavam para a França, conheciam lá um pão com miolo branco e casca dourada. O oposto dos que costumavam a comer no Brasil. Assim sendo, eles aqui chegavam e tentavam descrever o tal pão para seus cozinheiros, que acabavam reproduzindo a receita. Isso resultou no pão francês que conhecemos hoje e que, dependendo da região é chamado de vários outros nomes.

Comer pão é um hábito dos brasileiros. A maioria das pessoas consome este alimento em, pelo menos, uma de suas refeições diárias.

Atualmente, a venda do pão passou a ser feita por quilo e não mais por unidade, como era antes. Essa mudança deixou os consumidores com as opiniões divididas. Segundo a atendente de padaria, Telma Oliveira de Jesus Amaral, de 25 anos, as pessoas reclamam que estão pagando mais com a nova prática, porém, ela argumenta que o consumidor está pagando o preço justo pelo que está levando para casa. “Se antes ele levava, por exemplo, cinco pães, ele pagava pela unidade, mesmo se o peso fosse abaixo dos 50g recomendados. Agora ele não precisa se preocupar com isso”.

terça-feira, outubro 10, 2006

VAI UM PASTELZINHO AÍ?

O pastel frito é uma guloseima tipicamente brasileira. Ele teve a sua origem nos famosos “rolinhos de primavera” chineses. A introdução desta iguaria no Brasil se deu através dos chineses, no entanto, a sua popularização na cultura brasileira foi feita por imigrantes japoneses que, durante a Segunda Guerra Mundial, abriram várias pastelarias aqui, se passando por imigrantes chineses, uma vez que havia uma discriminação contra eles na época. Devido ao diferente estilo da cozinha chinesa, foram necessárias algumas adaptações às matérias-primas disponíveis na culinária brasileira.

Esta iguaria passou a ser um dos principais atrativos nas lanchonetes de todo o país, claro que, cada um feito de uma maneira, dependendo da região. Em São Paulo, um dos melhores programas para as pessoas é ir à feira nos finais de semana para comer pastel e tomar caldo de cana!

Em Belo Horizonte, a maioria das lanchonetes tem o pastel como o ítem mais vendido. A explicação para isso é simples. Além de saboroso, o pastel é relativamente barato. Em lanchonetes populares do centro da cidade, por exemplo, é possível comprar cinco pastéis com apenas R$1,00.

Uma das lanchonetes mais antigas e populares da capital mineira é a famosa Pastelândia. Ela foi inaugurada por volta de 1976 e até hoje se mantém no mercado, graças aos seus deliciosos pastéis.

A pequena loja, instalada naquele tempo na rua Tupinambás, no centro da cidade, deu lugar à outra bem maior, que hoje se chama Pastelássi. O seu gerente comercial, Alex Gomes Barcelar, de 32 anos, informa que a loja tem 16 funcionários e vende, em média, 3500 pastéis por dia! Já em outra loja Pastelândia, também da rua Tupinambás, a gerente Beatriz Parreira de Oliveira, de 33 anos, diz que a loja conta com 33 funcionários. Por razões particulares não nos foi informado o número de pasteis vendidos por dia, porém, como o movimento ali é intenso, deduz-se que esse número possa ultrapassar 5000 unidades/dia. Atualmente a cadeia Pastelândia tem 12 lojas, cada uma sob a responsabilidade de um dono diferente, porém, todos da mesma família.

O pastel pode ser encontrado de diversas formas e com vários recheios. Normalmente, cada formato tem um recheio diferente. Os mais comuns são os de carne e queijo, porém, existem inúmeros outros recheios como frango, palmito, bacalhau, pizza, banana etc.

As pessoas que se preocupam com o valor calórico dos alimentos devem estar atentas. Um pastel pequeno, sem recheio, tem em média 100 Kcal. Vale lembrar ainda que o recheio concentra a maior parte das calorias. A saída seria comer pastel assado, porém, nada se compara ao saboroso gostinho do pastel frito, de preferência quente!


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