segunda-feira, dezembro 17, 2007

COMÉRCIO PREPARADO PARA VENDER MAIS NESTE NATAL

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n° 1295, de 09 a 16 de dezembro de 2007

Com a proximidade do Natal, os lojistas de Belo Horizonte já começam a buscar uma maneira de conquistar o consumidor, como acontece todos os anos. Para driblar a concorrência, cada comerciante tenta fisgar o cliente de diversas maneiras, através de promoções, descontos e parcelamentos a perder de vista. A menos de um mês para as comemorações, o comércio da capital já começa a se aquecer, no entanto, o movimento nas lojas deve ser bem mais expressivo nas últimas semanas que antecedem o Natal, conforme explica a economista Silvânia Araújo, da Fecomércio (Federação do Comércio de Minas Gerais).

Segundo ela, a última pesquisa feita pela instituição aponta que 47% dos entrevistados deixarão para ir às compras depois que receberem o décimo terceiro salário, o que deverá ocorrer até o dia 20 de dezembro. Para Silvânia Araújo, vitrines bem elaboradas ajudam nas vendas. “Como a concorrência é bastante acirrada, os lojistas são obrigados a usar várias estratégias para captar o cliente”, ressalta. A economista aponta o preço, como sendo a principal arma usada pelos comerciantes para conquistarem o consumidor.

Silvânia Araújo explica que, no Natal, a concorrência é bastante acirrada

Por outro lado, ela argumenta que é necessário ter uma equipe de funcionários bem treinados e que as vitrines devem ser bem elaboradas com decorações temáticas e com bastante informação sobre os produtos. Isso acaba chamando a atenção do cliente, e faz com que ele se sinta atraído a entrar na loja. Uma pesquisa da Fecomércio identificou que 83% dos homens tendem a gastar mais ao comprar seus presentes de Natal. Normalmente, eles compram objetos de R$100,00 a R$150,00. Já as mulheres, apesar de comprarem objetos de menor valor, compram um número maior de presentes.

Segundo a Fecomércio, estima-se que haja um aumento entre 9 e 10% nas vendas este ano, em comparação ao ano passado.

FACULDADE SENAC SE PREOCUPA COM A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n° 1293, de 25 de novembro a 02 de dezembro de 2007

Instalada desde 2003 num imponente prédio no bairro Eldorado, em Contagem, a Faculdade Senac é uma excelente oportunidade para os jovens que, no momento da escolha de uma escola de qualidade, têm ao seu dispor diversos cursos de graduação e ainda, a chance de saírem dali com uma vaga garantida no mercado de trabalho, devido ao grande conceito da instituição perante as empresas.

Com a proliferação das instituições de ensino superior no país, a Faculdade Senac tem um diferencial favorável perante as demais. A educação profissional. Segundo a diretora Maria Alice Mendes Arcebispo, cerca de 80% dos alunos da faculdade são inseridos no mercado de trabalho a partir do primeiro ano acadêmico. A grande vantagem para esses alunos é que eles já começam a atuar em sua área desde o início.

O curso considerado o carro-chefe da instituição é o de hotelaria. Nessa área, a maior parte dos alunos já está empregada, segundo Maria Alice. “A colocação do nosso aluno no mercado é muito rápida e já é especificamente na área de atuação dele, que é a área de gestão”, afirma.

MARIA ALICE: "A colocação do nosso aluno no mercadado é muito rápida"

Os cursos oferecidos pela faculdade Senac são: administração, com ênfase em hotelaria, comércio exterior, logística, gestão de pessoas e administração geral.

Atualmente a Entidade conta com cerca de 40 professores e 800 alunos. Possui uma excelente infra-estrutura e localização privilegiada, próximo à Estação Eldorado do metrô.

De acordo com a diretora Maria Alice, apesar de ser uma instituição privada, a Faculdade Senac possui uma política de bolsas que contempla, principalmente, o aluno comerciário.

Maria Alice informa que existem duas maneiras de o candidato entrar para a faculdade. O vestibular tradicional e o processo seletivo empresarial, que privilegia o candidato que já está no mercado de trabalho e que deseja obter uma formação acadêmica. Nesse caso, o candidato é avaliado através de uma entrevista, análise de currículo e de uma prova de redação.

A diretora diz que no próximo ano serão implantados ali os cursos de ciências contábeis e tecnólogo em gestão da qualidade. Segundo ela, há também um projeto de ampliação da faculdade como um auditório para 500 pessoas e a construção de um prédio de aproximadamente seis andares. “Nós estamos ampliando a base física para também aumentar o número de cursos”, comenta.

Segundo Maria Alice, em 2008 serão implantadas três novas faculdades no estado de Minas. Uma em Barbacena, voltada para a área de hotelaria, uma em Belo Horizonte, especializada em gastronomia e uma em Montes Claros, com tecnologia da informação.

A inscrições para o próximo vestibular na Faculdade Senac estão abertas de 10 de novembro a 09 de janeiro. O valor da taxa de inscrição é de R$35,00 e as provas serão realizadas no dia 13 de janeiro de 2008. Para informações ligue para: 33954846 ou acesse: www.mg.senac.br/faculdade

sábado, novembro 24, 2007

PRÉDIO QUE AMEAÇA DESABAR HÁ DÉCADAS CONTINUA INCOMODANDO

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n° 1290, de 4 a 11 de novembro de 2007

Quem passa pela avenida Amazonas, esquina com rua Tupis, no centro de Belo Horizonte, depara com um edifício abandonado há muitos anos e que chama a atenção de todos. O prédio foi construído em 1945 e, por um pequeno problema de inclinação, detectado ainda na década de 1950, acabou sendo condenado pela prefeitura, fazendo com que as pessoas que moravam ali se mudassem.

O nome oficial do imóvel é Edifício Tupis, no entanto, após ser abandonado, passou a ser chamado de “balança-mas-não-cai”. Apelido que sustenta até hoje. Há várias décadas a população convive com o espaço interditado e ninguém sabe ao certo que fim terá o gigante de 17 andares. Vários boatos de que o prédio seria implodido ou reformado já surgiram, mas não passou de especulação.

A população fica amedrontada ao passar em frente o edifício

Parece que finalmente a situação do edifício será resolvida. Segundo uma fonte que prefere não se identificar, a venda do prédio está em negociação.

O problema é que o novo dono precisará gastar mais dinheiro para adequá-lo às normas de segurança. Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), o Corpo de Bombeiros, ao fazer uma vistoria no local, em junho passado, constatou ali a existência do risco de acidentes.

O chaveiro Cláudio de Assis, de 43 anos, trabalha ao lado do edifício abandonado. Ele afirma ter conhecido dois dos antigos donos do prédio. Ambos já morreram. Segundo ele, algumas lojas que ainda resistiam em funcionar no andar térreo, acabaram sendo fechadas, devido às precárias condições de segurança do local.

A imagem atual do edifício causa certo desconforto às pessoas que circulam nas proximidades. O forte mau-cheiro causado por fezes e urina de mendigos que costumam ficar no local, é outro problema sério e desagradável. A nossa reportagem tentou contatar o suposto dono atual do prédio, mas pessoas que o conhecem disseram que ele prefere não ser identificado.

Resta, portanto, aguardar o passar do tempo para que se confirme o que o futuro reserva para o famoso “balança-mas-não-cai”.

terça-feira, outubro 16, 2007

A LONGEVIDADE PEDE PASSAGEM

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n° 1287, de 14 a 21 de outubro de 2007

No último dia 1° foi comemorado o Dia Internacional do Idoso. A terceira idade, cobiçada por uns e temida por outros, está cada dia mais se alongando a ponto de surgir um novo termo para as pessoas com idade acima de 80 anos. A quarta idade. Devido aos cuidados especiais tomados por essa gente, a longevidade abre caminho e hoje já é comum encontrar aqueles que vivem mais de um século. À medida que o mundo se evolui a expectativa de vida da humanidade aumenta consideravelmente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem hoje no Brasil mais de dez mil pessoas com cem anos ou mais.

Se analisarmos o início do século XX podemos ter uma idéia das mudanças ocorridas no tempo de vida dos brasileiros. Dados do mostram que, em 1900, a expectativa de vida do brasileiro era de apenas 33,4 anos. Em 2000, passou para 64,8 e no ano passado chegou a 72,4. Em Minas Gerais, essa expectativa, em 2006, era de 74,4 anos. Estima-se que em 2050 o número de brasileiros com mais de 80 anos supere o de jovens com idade entre 20 e 24 anos.

Assim como no Brasil, outros países mundo afora estão vivenciando esta transformação. É o caso do Japão, onde a população com mais de 80 anos atingiu, em 2007, a casa dos sete milhões, o que representa quase 6% da população japonesa, conforme dados do Ministério de Assuntos Internos e Comunicação daquele País.

O aumento na expectativa de vida faz com que haja mais preocupação com as pessoas que estão tendo esse privilégio de passar dos 60. Com o intuito de desenvolver atividades específicas para a terceira idade, o Serviço Social do Comércio (SESC), iniciou, ainda em 1976, um trabalho voltado para esse público, se tornando pioneiro nessa prestação de serviços. Há exatos 31 anos, portanto, surgia o primeiro grupo de idosos no SESC Carlos Prates, em Belo Horizonte.

Qualidade de vida

Fernando Penido é responsável pelo trabalho social com os idosos do Sesc

Fernando Penido, responsável pelo trabalho social com os idosos do Sesc, conta que naquela época eles procuravam a instituição em busca de lazer. Diante dessa demanda, surgiu a idéia de lançar um programa. Através da formação de grupos de convivência, esse programa inclui atendimento na área da saúde, com a medicina preventiva, turismo social, cultura, esportes e lazer.

Conforme explica Fernando, são desenvolvidas diversas atividades com a terceira idade. A maioria delas é terceirizada, mas cada grupo tem um funcionário do Sesc responsável por ele. Dentre as inúmeras atividades oferecidas pela instituição na Capital e no interior de Minas, estão hidroginástica, natação, Ioga, caminhadas dança de salão, artes cênicas, trabalhos artesanais, dinâmica de grupo, recreação etc.

A quarta idade, termo que está se tornando comum no Brasil e que é usado para as pessoas acima de 80 anos, é outra preocupação do Sesc/MG. Recentemente ocorreu em Belo Horizonte o Fórum Técnico “Quarta Idade, Nova Perspectiva do Tempo”. O evento teve como objetivo tratar dos assuntos relacionados aos aspectos genéticos e ambientais da vida na quarta idade, a importância das atividades físicas, sociais e culturais para se alcançar uma longevidade saudável.

Em tempos de globalização o Sesc não fica atrás. Os idosos que são seus associados têm à sua disposição um curso de informática. Essa é uma maneira de fazer com que aprendam a ter contato com o computador, visto que o indivíduo do mundo moderno precisa se familiarizar com as novidades na comunicação. Além disso, aqueles que tiverem interesse em aprender outro idioma, têm a oportunidade de fazê-lo através do curso de idiomas oferecido pelo Sesc.

Viaja Mais

Pensando no bem estar dos brasileiros “mais experientes”, o governo federal também faz a sua parte. Ele lançou no mês passado o Programa Viaja Mais-Melhor Idade, visando oferecer pacotes turísticos com preços especiais para as pessoas com mais de 60 anos, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além da vantagem nos preços, é oferecido crédito consignado, com desconto na folha do INSS, juros de 1% e parcelamento em até 12 vezes.

Segundo Wallace Fernandes, diretor da Alvo Turismo, a procura por viagens através desse programa ainda não decolou totalmente, visto que, no momento, as saídas ocorrem apenas de São Paulo e Brasília. No entanto, o agente de viagens diz que houve um aumento significativo depois que o programa foi divulgado na televisão.

Wallace destaca a praticidade oferecida ao passageiro. Segundo ele, o indivíduo entrega a sua documentação na agência e ela cuida de todo o processo junto ao INSS, no caso da opção por financiamento com desconto em folha, oferecendo um maior conforto ao cliente, uma vez que se trata de pessoas da terceira idade.

Geisa Maria Emíla Moreira, vice-presidente do Conselho Estadual do Idoso, acha que qualquer iniciativa que favoreça a socialização do idoso é de extrema importância, no entanto, ela diz que o programa Viaja Mais – Melhor Idade não se estende a todos os idosos. “Nós temos que pensar em incluir não só o idoso de baixa renda, mas o idoso de classe média, o de classe alta, porque todos eles estão alijados daquele que é o espaço social”, alerta.

Geisa informa que recentemente foi criada em Minas Gerais a “Campanha de Valorização da Pessoa Idosa”. Segundo ela, entre os meses de setembro e dezembro o Conselho promoverá nos espaços midiáticos, palestras relacionadas ao processo de envelhecimento e à velhice no Brasil. Geisa diz ter sugerido ao Conselho Nacional de Direitos dos Idosos (CNDI), em Brasília, que a campanha se torne nacional, “Há necessidade cada vez maior de uma educação também, de uma mudança de cultura em relação ao envelhecimento”, argumenta.

Ela acredita que a divulgação das questões relacionadas ao envelhecimento fará com que as pessoas reflitam e se perguntem sobre o idoso. A vice-presidente convoca os brasileiros e, principalmente os mineiros, a se engajarem na campanha que tem uma proposta diferente para o encerramento. “Dê um presente para o Papai Noel”.

A idéia é arrecadar presentes a título de doações para serem entregues aos diversos !Papais-Noéis”. “Normalmente o velho é visto como o Papai Noel e é aquele que dá presente para o jovem. E a gente quer inverter um pouco essa imagem, pensando no idoso que está sozinho, o idoso que não tem família, pessoas de baixa renda e que não tenham condições tão boas de sobrevida, exatamente por causa das condições sócio-econômica”.

Geisa espera poder contar com a solidariedade de empresários e das empresas que têm a responsabilidade social efetiva, inclusive empresas de fraldas geriátricas, no sentido de doarem objetos para a campanha. Os empresários que tiverem interesse em fazer doações devem ligar para o Conselho Estadual do Idoso: 32229737, das 08:00h às 17:00h, de segunda a sexta feira. Para informações sobre os programas para a terceira idade no SESC, ligue para: 32791424. Programa Viaja Mais-Melhor Idade: 33375367.



terça-feira, outubro 02, 2007

MELHORIAS NA AABB DEPENDEM DE SÓCIOS

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n°1285, de 30 de setembro a 7 de outubro de 2007

Fundada em 1953, a Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em Belo Horizonte, acaba de eleger um novo presidente que assumiu o mandato em 1° de setembro. Trata-se do mineiro Carlos Luiz Teixeira Ribeiro, 58 anos, que foi funcionário do BB por mais de 28 anos e está aposentado há cinco. Segundo ele, nos últimos meses ele exerceu um mandato “tampão”, ocupando o lugar do presidente anterior que se afastou da entidade.

Conforme Carlos Luiz, existe hoje mais de 1200 AABBs espalhadas por diversos municípios de todo o país. Cada uma delas com o seu respectivo presidente.

Segundo o novo presidente, vários projetos de melhoria do clube estão na pauta da sua gestão como a reforma dos banheiros, sauna, piscina oval, o aquecimento da piscina semi-olímpica, ampliação da sala de jogos, implementação de uma colônia de férias etc. No entanto, as prioridades dessas obras serão determinadas através de uma pesquisa que será feita entre os sócios, uma vez que eles são os responsáveis por essa definição.

O clube está instalado numa área de 130.000m² às margens da Lagoa da Pampulha, região nobre da capital, e oferece uma excelente infra-estrutura aos seus associados que somam hoje mais de dois mil.

Quem circula pela av Otacílio Negrão de Lima, nas proximidades do Museu de Arte, depara com a beleza do clube que por si só rouba a cena. Nesses tempos de poluição, a bela vista do clube é um colírio para os olhos.

Infra-estrutura

O atual cenário da AABB nem se compara ao de décadas atrás quando o terreno, de proporções bem menores, foi adquirido e, com o passar dos anos, foi ganhando benfeitorias e crescendo até se tornar um exuberante local de lazer.

Pelo tamanho do seu Ginásio Poliesportivo é possível imaginar a grandeza do clube. Ele está preparado para receber 5.000 pessoas e é considerado um dos mais completos de Belo Horizonte. Além de torneios, campeonatos e outros eventos esportivos o ginásio é também palco de shows e convenções.

Dentre as opções para a prática de esporte o clube conta com duas quadras de vôlei, sete quadras de peteca, duas de futsal, uma de basquete e um campo de futebol oficial. Nos finais de semana deverão ser implantadas escolinhas de vôlei e futsal.

O parque aquático é composto por duas piscinas para adultos, sendo uma delas oval e com toboágua e uma semi-olímpica. A garotada tem à sua disposição uma piscina com parque de diversões.

O clube está instalado numa área de 130.000 m², às margens da Lagoa da Pampulha

O salão de festas da AABB é palco de grandes eventos e tem capacidade para receber 800 pessoas confortavelmente, além de ser climatizado e possuir isolamento acústico. O salão é usado para eventos, tanto da própria AABB e do Banco do Brasil, como também é locado por cerimoniais de alto conceito na capital para a realização de suas festas. As comemorações menores são realizadas num espaço alternativo, equipado com churrasqueira, freezer, área de lazer e banheiros.

Além de poder contar com toda essa estrutura os sócios ainda têm à sua disposição um amplo estacionamento para 600 veículos.

Para se tornar sócio da AABB não é obrigatório ser funcionário do Banco do Brasil. Essa possibilidade estende-se aos parentes dos funcionários e também à toda a comunidade, desde que a indicação seja feita por um sócio. O clube não comercializa cotas. O sócio comunitário paga uma taxa de adesão no valor de R$450,00 e R$90,00 de mensalidade. Já para os parentes de funcionários a taxa de adesão cai para R$300,00 e a mensalidade para R$ 60,00. No caso de funcionário não existe a cobrança da taxa de adesão e o valor da sua mensalidade é de R$60,00.

Para que a AABB funcione a todo vapor ela conta hoje com mais de 50 funcionários os quais fazem tudo para manter o clube em ótimas condições de uso. Essa preocupação faz com que o local seja uma excelente opção de descanso e lazer para seus associados.

A proposta do atual presidente é fazer uma gestão colegiada, ou seja, com a participação efetiva dele e de todos os vice-presidentes nas decisões do clube.

Carlos Luiz foi funcionário do Banco do Brasil por mais de 28 anos

Segundo Carlos Luiz, quem administra o clube são os próprios associados, de uma maneira indireta. Ele afirma que a sua administração será compartilhada com os anseios dos sócios. No entanto, pede a colaboração de todos no sentido de ajudar na conservação do clube, preservando a beleza natural que oferece uma melhor qualidade de vida a todos os que desfrutam de momentos agradáveis ali. “Continuem confiando na nossa transparência e na nossa experiência nessa nova gestão”, completa o novo presidente.

Para informações mais detalhadas sobre o clube da AABB, ligue para: 34909900 ou visite o site: www.aabbbh.com.br.

sábado, setembro 15, 2007

CLUBE DOS OFICIAIS É OUTRO ORGULHO DA POLÍCIA MILITAR

Especial para o Jornal Edição do Brasil
Publicado na edição n° 1284, de 23 a 30 de setembro de 2007

Situado no charmoso bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, o Clube dos Oficiais da Polícia Militar (COPM) serve de refúgio para seus sócios que ali comparecem para desfrutar de momentos agradáveis nas confortáveis dependências que contam com uma excelente infra-estrutura. O clube foi inicialmente instalado no bairro Santa Efigênia, ainda na década de 1940. Dali, anos mais tarde, foi transferido para o local atual, ao lado da Academia de Polícia Militar.

Wilson Gomes da Silva, major reformado da PM e sócio do Clube dos Oficiais há 55 anos, conta que ajudou na construção das piscinas do COPM por volta de 1955. Na época Wilson era cabo. “Aqui em Belo Horizonte não tem clube igual ao nosso não! Comenta orgulhoso”.

Eventos como recepções de casamento, aniversários, coquetéis e bodas podem ser realizados confortavelmente nos salões de festas do COPM. O maior deles é o Topázio, com capacidade para 1200 pessoas. Ao todo são cinco salões. Um deles foi inaugurado recentemente e ganhou o nome de Magirus, uma homenagem do Corpo de Bombeiros ao COPM. O clube conta também com um auditório que acomoda 368 pessoas.

Já na área desportiva existem à disposição dos sócios seis piscinas, sendo que uma delas é olímpica, uma para saltos ornamentais e uma térmica. E não pára por aí. Há ainda um ginásio poliesportivo, sete quadras de peteca, parque infantil, sala de ginástica, sala de musculação, quadra de tênis, duas quadras de vôlei, quadra de futsal e basquete, sauna, sala de sinuca e muito mais. O COPM pensou até nos esportes radicais e colocou à disposição dos usuários um paredão de escalada.

Existem à disposição dos sócios seis piscinas, sendo uma delas olímpica

Cursos como natação, tae kown do, karatê, musculação, ginástica, dança de salão, basquete, tênis coletivo e vários outros são oferecidos aos usuários do clube a preços módicos.

Quando a fome bater, não há porque se preocupar. Existe no local um restaurante panorâmico, pizzaria e três lanchonetes. Todos bem preparados para atender aos sócios com muito conforto.

Preocupado com os sócios do interior que eventualmente venham à capital e precisem de hospedagem, o COPM dispõe do Hotel de Trânsito. Em casos excepcionais os sócios que residem em Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) poderão usufruir dos serviços do hotel, claro que com a devida autorização da diretoria.

Cada sócio tem direito a hospedar-se gratuitamente por um período de até cinco dias por mês. No caso de o sócio precisar estender a sua permanência no hotel será cobrado um valor de acordo à tabela de preços vigente. Segundo o superintendente do COPM, coronel Carlos Roberto da Silva, o hotel acaba de ser ampliado, passando de 28 apartamentos, para 51, equipados com TV, frigobar e ventilador de teto. A inauguração dessa ampliação será em 23 de setembro, às 16:00h e terá a presença da dupla sertaneja, Alan e Alex. Vale destacar que o Hotel de Trânsito é destinado a hospedagens de períodos curtos, o que faz com que a procura seja grande.

Além de contar com hospedagem confortável em Belo Horizonte, os sócios do COPM têm à sua disposição, duas colônias de férias que oferecem o mesmo conforto. Uma em Boa Esperança (MG), e outra em Capapebus (RJ).

Quem pensa que o Clube dos Oficiais da Polícia Militar só aceita sócios vinculados à PM, se engana. Cinco por cento das cotas do clube são destinadas à sociedade civil, conforme informa o coronel Roberto. Segundo ele, o número de sócios titulares é de, aproximadamente, seis mil, podendo chegar a 25 mil, se incluídos os sócios dependentes.

Portanto, se você deseja informações sobre como se associar ao COPM ligue para o telefone: 32902600, ou visite o site: www.clubedosoficiais.org.br, para conhecer o seu novo ponto de lazer.

domingo, setembro 09, 2007

A ÉTICA NO JORNALISMO

O avanço tecnológico mundial tem possibilitado vários benefícios para a humanidade que busca, a cada dia, melhorar a sua qualidade de vida. À medida que o tempo passa o povo vai se adequando aos novos inventos e, como num passe de mágica, tem a facilidade de ter o mundo em suas mãos com um simples toque no teclado do computador.

Não poderia ser diferente no campo jornalístico. As informações são transmitidas simultaneamente aos acontecimentos, claro que com a ajuda da tecnologia. Mas não basta apenas informar. É preciso ser ético ao dar a informação, aliás, a ética deve estar presente em todos os setores e aspectos da vida e da cultura de um país.

A ética é uma referencia para que a sociedade se torne cada vez mais humana. Ela é uma reflexão crítica sobre a moralidade.

A ética não é assunto em pauta somente no Brasil, porém, há motivos de sobra para nos preocuparmos com ela. O fato é que a cada dia o país afunda numa degradação moral, conforme opinião do jornalista Leonardo Boff. Na política é mais evidente, no entanto, não há campo algum que esteja livre das falcatruas. No jornalismo, por exemplo, alguns veículos não se preocupam com a qualidade da informação e sim com o furo de reportagem. Todos querem ser o primeiro a noticiar tal fato e o quesito ética se distancia consideravelmente.

A divulgação de notícias jornalísticas em ritmo sempre mais acelerado nos últimos anos envolve, por um lado, corrupções, denúncias de injustiças, desvios sociais e crimes e, por outro, referências a erros, desrespeito à privacidade dos cidadãos e coloca a mídia no centro das discussões sobre os limites entre a liberdade de informação e a liberdade de expressão.

Existem duas correntes teóricas predominantes na sociedade contemporânea que se confrontam no espaço público quando se trata de questões relacionadas à ética. A primeira “liberal” defende a tese de que a sociedade tem autonomia para estipular suas próprias normas e regras. A segunda “igualitária ou estatal” propõe que o Estado fundamenta-se como guardião das regras e normas sociais, sendo responsável por proteger a liberdade coletiva dos indivíduos.

Segundo o jornalista Cláudio Abramo, “a ética é uma só. A ética do jornalista é a mesma do marceneiro. Só que o marceneiro, quando constrói mal uma cadeira, no máximo causa uma queda ou um prejuízo, mas o jornalista, quando produz mal uma notícia, pode causar danos irreparáveis”.

O caso da Escola Base em São Paulo é um bom exemplo a ser citado, no qual pessoas inocentes acabaram tendo seus nomes envolvidos, o que causou graves danos morais, sendo, portanto, inaceitáveis. Na pressa de informar, esqueceu-se de buscar a verdade, o que é primordial nas notícias de credibilidade.

Casos como este não são raros. Eles acontecem a todo momento, porém, na maioria das vezes não se tornam públicos. Por outro lado há os que fogem dos conceitos de ética e acabam se dando bem. É o que aconteceu com Stephen Glass, repórter de um conceituado veículo em Washington. Ele assinou inúmeras matérias que não passavam de fruto da sua imaginação até que um repórter de um concorrente descobriu a sua farsa e o desmascarou. Stephen Glass

Fato semelhante aconteceu com outro jornalista do New York Times em 2003. Trata-se de Jayson Blair que acabou mergulhando o Times em uma de suas mais sérias crises em 152 anos de existência.


sábado, agosto 04, 2007

POLUIÇÃO DO AR E CLIMA EM BELO HORIZONTE

Parece mesmo que as geleiras do Himalaia estão predestinadas a ir por água abaixo. Isso se a humanidade não der a sua contribuição para conter o aquecimento do planeta que tende a aumentar nas próximas décadas. Segundo especialistas, boa parte das montanhas que separam a China do sul asiático já está comprometida, devido ao aquecimento causado pelo efeito estufa.

A situação não poderia ser diferente aqui pelas bandas de Minas Gerais, afinal, os mineiros também têm uma parcela de culpa na emissão de gases poluentes no ar, o que faz com que façamos também parte dos grupos de combatentes a esse mal, cada país à sua maneira, cada indivíduo a seu modo.

Belo Horizonte tem hoje uma boa qualidade de ar, se comparado às demais capitais do país, conforme afirma Beverly Wen Yuh Liu, técnica da Divisão de Monitoramento e Geoprocessamento da FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente). Segundo ela, a principal fonte de poluição do ar na capital são os veículos automotores.

As cidades de Contagem e Betim, na Região Metropolitana, possuem uma qualidade do ar muito inferior à de Belo Horizonte, devido às indústrias que ali operam e ainda pela direção do vento. "Os poluentes são tóxicos. Eles aumentam os riscos de doenças respiratórias, causam irritação nos olhos, no nariz e na pele. Além disso, deixam a cidade mais feia, mais suja", alerta a técnica da FEAM.

Contagem sofreu muito com a descarga de poluentes por parte da fábrica de Cimento Itaú Portland, uma das principais indústrias que operou na região. A indústria funcionou de 1945 a 1973, quando foi fechada devido aos altos índices de poluição que causava, com conseqüentes danos à saúde da população. Depois de muitos anos abandonada, em 1998 a área onde funcionava a Itaú ganhou um novo projeto transformando-se, hoje, em um complexo comercial, incluindo um shopping center.

Imponentes chaminés da extinta Itaú, construídas na década de 50 e preservadas pelo novo empreendimento.


Delmino Rosales de Oliveira, 53 anos, aposentado, conta que durante 24 anos foi motorista de ônibus em Belo Horizonte, sendo a metade desse tempo na região da Cidade Industrial. Segundo ele, há alguns meses começou a sentir fortes crises de tosse. O problema foi se agravando a ponto de ele perder o sentido várias vezes.

Em busca de atendimento médico, Delmino esteve no Hospital Odilon Behrens que o mandou para o Upa Venda Nova, onde aguardou por várias horas e também não conseguiu ser atendido.

Sem outra saída, ele procurou um médico particular que solicitou uma bateria de exames. Um desses exames detectou obstrução em uma narina e falta de oxigênio no pulmão. As causas do problema, segundo seu médico, são conseqüências da poluição, pelo fato de Delmino ter trabalhado vários anos em região altamente poluidora. Ele comenta sobre a fábrica de cimento Itaú, que era uma das grandes responsáveis pela poluição naquele tempo. “Os canteiros de hortaliça ficavam cobertos de um pó branco que colava”, recorda.



Delmino sofre as conseqüências da poluição até hoje



Há algumas décadas as indústrias eram menos fiscalizadas e, portanto, não se preocupavam com a questão da poluição ambiental. Com o passar do tempo a situação se agravou e foi necessário que se tomassem medidas de punição contra os responsáveis pela degradação do meio ambiente. Grandes poluidores como a Magnesita e a Mannesmann foram obrigadas a instalar filtros em suas chaminés para minimizar o problema.

Claro que os filtros não foram uma solução definitiva. No entanto, as altas multas aplicadas por desrespeito às leis ambientais fizeram com que as indústrias ficassem mais atentas e, pelo menos, tentassem diminuir os índices de gases poluentes que, além de degradar o ambiente, causam sérios riscos à saúde da população. Quem passa hoje na região da Cidade Industrial ainda sente o ar poluído, porém, se comparar ao passado, é possível notar uma menor concentração de poluição na região.

Ao fundo, discretas chaminés da Mannesmann ainda insistem em contaminar o ar

Os automóveis também estão entre os principais responsáveis pela poluição do ar. Ao queimar o combustível, eles eliminam gases como o monóxido de carbono e óxido de enxofre, dentre outros, e, com isso, provocam sérios danos ao meio ambiente. Existem ainda alguns motoristas que insistem em trafegar pelas ruas da cidade com seus veículos desregulados, o que faz aumentar ainda mais o índice de poluição.

Caio Marcio Souza de Castro Silva, fiscal da Bhtrans. (Estação BHBUS Venda Nova) diz que a punição para os donos de veículos que trafegam com níveis de poluição acima do estabelecido é baseada no Código Nacional de Trânsito de número 681-5, artigo 231 III, resolução n° 510/77. O infrator está sujeito a pagar uma multa no valor de R$ 127,69 e tem cinco pontos acumulados na carteira, sem contar que o veículo poderá ser retido até que se regularize o problema. Caio explica que somente em casos de blitz poderão ser aplicadas estas penalidades e que é necessário fazer um boletim de ocorrência.

Quem circula pelas ruas e avenidas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana depara com outro problema muito grave que incomoda a todos. Ônibus circulando com problema na válvula injetora, o que faz com que uma fumaça negra seja despejada no ar, contagiando todo o ambiente. Neste caso, segundo o agente da Bhtrans, a empresa responsável pelo veículo é notificada e tem um prazo para solucionar o problema.




ônibus com válvula injetora desregulada circula normalmente pela cidade

Para o jornalista Eduardo Ferrari o aquecimento global atinge todos os cantos da terra de maneira visível e a capital mineira já sente os sintomas desse mal. Segundo ele, estudos médicos elegeram Belo Horizonte por muito tempo como a melhor cidade do país para tratamento de doenças respiratórias, justamente por ter um clima equilibrado.

Hoje tudo mudou. “Seu clima simplesmente enlouqueceu. O inverno dura apenas duas semanas. O calor aumentou. O ar se tornou seco. As enchentes tornaram áreas de risco as serras que cercam a capital. Doenças respiratórias atacam crianças e adultos”, lamenta.


sábado, julho 28, 2007

CONJUNTO JK, A CIDADE VERTICAL QUE VIROU UM MARCO HISTÓRICO

Em 1954, um tal Oscar Niemeyer teve a idéia de projetar um complexo habitacional para Belo Horizonte. A capital das Minas Gerais estava em pleno crescimento e merecia uma obra que se destacasse, uma arquitetura diversificada e que chamasse a atenção, não só pelo tamanho, como também pela beleza!

Vários anos se passaram e em 1963 a obra foi terminada, porém, somente em 1970, o local pode finalmente ser habitado. Exuberante e diferente de tudo que havia na época, o trabalho de Niemeyer levou o nome do então governador de Minas, Juscelino Kubitschek e passou a ser conhecido como “Conjunto JK ou Edifício JK”.

O núcleo é composto por duas torres, sendo o bloco A, com 26 andares, 647 apartamentos e 76 metros de altura. O bloco B, por sua vez, possui 34 andares, 439 apartamentos e 100 metros de altura, o que o faz o edifício mais alto de Belo Horizonte. No topo dessa torre está o relógio mais conhecido da cidade que é patrocinado pelo Banco Itaú. Uma fonte interna do edifício não quis revelar o valor pago pelo banco para usar o espaço, alegando ser um assunto confidencial. 10 elevadores na torre A e 7 na B, garantem o transporte das milhares de pessoas que transitam diariamente no interior dessa cidade vertical.

Segundo funcionários, não há grandes transtornos com relação aos elevadores nem mesmo em horários de maior movimento. Claro que para garantir a qualidade desse serviço, é de fundamental importância a participação dos moradores. Apertar o botão de chamada apenas uma vez, respeitar o número máximo de passageiros, não fazer brincadeiras ou movimentos bruscos que possam acionar os dispositivos de segurança, são alguns dos cuidados seguidos por eles e que garantem o bom funcionamento das máquinas que trabalham ininterruptamente, dia e noite. Para garantir maior segurança, a empresa Elevadores Multiel presta assistência técnica diária nos dois blocos do conjunto.

Devido à sua imensidão e ao grande número de moradores (atualmente cerca de cinco mil), o edifício JK passou a ser visto como um local de baixo nível, onde só moram prostitutas e homossexuais, no entanto, a realidade ali encontrada é outra e bem diferente. Márcia Cavalieri reside no "bloco A" há mais de doze anos e garante que o local é muito agradável para se viver. “Nesse tempo que moro aqui nunca presenciei coisas absurdas como às vezes se comenta lá fora”, comentou a moradora. Para ela, essa imagem negra do conjunto é um estereótipo que desaparece quando as pessoas visitam as dependências do JK. Os corredores são impecáveis, nota-se que a higiene é um dos fatores de preocupação da síndica Maria Lima das Graças.

O tempo passou e o Conjunto JK envelheceu, assim como nós humanos. Hoje se vê muito estrago e algumas áreas destruídas. Isso não significa que a população simplesmente deixou de cuidar dele. Uma reforma geral das duas torres está em andamento e deve se arrastar por muitos anos, afinal, o espaço é muito grande e muito dinheiro será necessário até que se conclua a obra. Quem passa nas proximidades do complexo JK, se for bem atento, poderá constatar o contraste entre os apartamentos que já foram reformados e os antigos, que causam uma má impressão aos olhos de quem circula na região. A moradora Márcia Cavalieri, citada anteriormente, garante que estão trabalhando a todo vapor, empenhados em mudar a cara do histórico conjunto habitacional mais famoso da capital mineira.

Diógenes Soares, de 34 anos, trabalha na administração do JK há 14. Ao perguntarmos se ele era o funcionário mais antigo dali, ele sorriu e chamou um senhor que estava no escritório. Trata-se de Nelson Rodrigues, não o escritor, claro. O senhor Nelson trabalha ali há 43 anos! “É uma vida”, diz ele.

É extremamente satisfatório a gente analisar de perto a base de sustentação dos dois edifícios. Dá uma impressão de que tudo está no ar. São várias colunas encravadas debaixo dos prédios, deixando a gente perplexo ao imaginar o peso que elas carregam. Com a correria do dia-a-dia as pessoas acabam não dando conta de apreciar certas belezas raras existentes na nossa cidade. Portanto, quando você passar próximo à Praça Raul Soares, lembre-se de contemplar uma das maiores obras assinadas por Niemeyer e que deixaram uma marca no cenário arquitetônico de Belo Horizonte.

quarta-feira, julho 25, 2007

O TRISTE FIM DOS CÃES ABANDONADOS

Os cães de estimação fazem parte da vida de muitos humanos e, em alguns casos, acabam sendo considerados como membros da família. Algumas pessoas, tão satisfeitas com o alto-astral provocado por esses animais, acabam adotando vários para o convívio familiar.

É o caso da dentista e jornalista Marisa Lyon, que cria seis cães e os considera como filhos. O maior sonho dela é abrir um orfanato para cães. Assim ela poderia adotar um grande número deles, evitando que ficassem vagando pelas ruas. “A amizade mais sincera que temos é a dos bichos”, diz Marisa.

Já os cães que não têm a sorte de ter um lar, recebem um fim muito triste quando são capturados e levados para o canil da prefeitura. Em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, 200 cães, em média, são capturados por mês e levados para o canil da prefeitura. Ali esses animais ficam à espera de que seus donos apareçam, para livrá-los do aterrorizante fim que lhes é imposto, a eutanásia. Os cães, mesmo estando ali destinados a morrer, recebem a assistência de uma veterinária e são bem alimentados. Depois de capturados pela “carrocinha”, eles precisam ficam três dias no canil, como determina o código de postura municipal e estadual, prazo em que alguns ainda têm a felicidade de serem procurados por seus donos e retornam para casa.

A poucas horas da morte, cães amontoados aguardam a sua vez

A população canina é significante em todas as cidades. Segundo Carlos Roberto da Silva, 48 anos, supervisor geral do Centro de Controle de Zoonoses, foram vacinados 21600 cães em 2005 somente em Ibirité e a previsão para 2006 era de 23000 animais.

Cuidados com a alimentação do seu cão:

Filhotes a partir de 45 dias de idade: ração para filhotes certamente é a melhor opção. Existem muitos tipos (secas, semi-úmidas ou úmidas), sabores (carne, frango, carneiro, fígado, etc.) e marcas no mercado. Na primeira consulta, o veterinário recomendará o tipo de ração que você deverá fornecer ao filhote. A quantidade de ração a ser dada varia com a raça e o peso do animal. Os fabricantes de ração, na própria embalagem do produto, fazem a recomendação da quantidade ideal. Mesmo que o filhote rejeite a ração, insista. Lembre-se que os filhotes comem menos à medida que vão crescendo. Não fique tentando oferecer outro tipo de alimento como carne e arroz, isso só vai piorar. Misture ração úmida, em latinha ou sachê, junto com a ração seca para torná-la mais atrativa.

Cães a partir de um ano de idade: ração para cães adultos: seca, úmida ou semi-úmida, duas vezes ao dia. Você pode misturar ração seca com ração úmida, seguindo a proporção indicada pelo fabricante.

quinta-feira, julho 19, 2007

UM MUNDO DE BELEZAS E INSEGURANÇAS

As belezas que a natureza nos deu de presente muitas das vezes não podem ser apreciadas, devido à preocupação que impera por todos os lados. A humanidade se afunda cada dia mais na insegurança que de mansinho se espalha ao redor do mundo. É difícil listar os países que estão sofrendo desse mal, afinal, a praga se espalhou de maneira assombrosa, a ponto de as pessoas não se sentirem seguras nem mesmo em suas próprias casas.

Crianças estupradas e atos terroristas são algumas das barbaridades que assustam a escritora Lya Luft , levando-a a publicar na “Veja” o seu ponto de vista sobre os cruéis protagonistas da covardia incessante. Ao lado de Lya, estão alguns outros milhões de pessoas indefesas e assustadas, à mercê da sorte, suplicando aos céus uma chance para sobreviverem.

Os abusos sexuais contra crianças e adolescentes, citados também por Lya, são mais comuns do que podemos imaginar. Essa atrocidade, além de ferir os preceitos divinos, deixam marcas irreparáveis que acompanham para sempre as vítimas. Na maioria das vezes elas se calam, pressionadas pelos próprios monstros que as molestam.

No Brasil, o país da impunidade, a classe política em sua maioria só se preocupam em articular falcatruas que lhes rendam muito dinheiro. Dormem um profundo sono e se esquecem que a vida é o mais importante dom dado a nós que, a cada dia, morremos ou perdemos um ente querido, simplesmente por não termos o direito de sentirmos o gosto da liberdade. Será que quando eles acordarem ainda estaremos vivos?

segunda-feira, junho 25, 2007

QUEM NASCEU PARA SER JORNALISTA ENCONTRARÁ O SEU LUGAR

No jornalismo, assim como em qualquer outra área, é comum a falta de vagas para trabalho. Principalmente devido ao avanço tecnológico nos últimos anos. O que faz com que as empresas se adaptem ao menor número de funcionários possível. À medida que novos jornalistas vão se formando, a tendência é de que o mercado se feche cada vez mais, uma vez que não há espaço para todos.

Diante deste sério problema os novos profissionais começam a tomar outras direções em suas vidas, buscando uma maneira de conseguirem abocanhar uma fatia do bolo. Afinal, vários anos foram necessários para a formação acadêmica e muito dinheiro foi empregado durante todo este percurso.

Um funcionário para cada função é coisa do passado. Hoje as pessoas são obrigadas a desempenhar várias funções ao mesmo tempo se quiserem entrar ou permanecer no mercado. Para que isso aconteça é preciso estar bem preparado para enfrentar os desafios. Reciclar os conhecimentos, fazer novos cursos direcionados à área de atuação e aprender outros idiomas faz parte de uma série de requisitos impostos pelo competitivo mercado atual.

O produtor editorial, Artur Correa Teixeira formou-se no final do ano passado e considera-se uma pessoa de sorte. Como ele estava fazendo um estágio na área, assim que terminou o curso continuou trabalhando na mesma empresa. Segundo Artur, o produtor editorial trabalha junto a jornalistas, relações públicas e publicitários. Apesar de este profissional ainda não ser muito conhecido no mercado, ele se apresenta como um comunicador, gerenciador e criador de idéias, explica.

Artur diz que em qualquer área a experiência é fundamental para se conseguir um trabalho. Para ele, a possibilidade dos novos comunicadores se tornarem free lancers não é remota. “Infelizmente o mercado mineiro ainda é retraído para esta área e pouco valorizado”, reclama. Artur foi surpreendido com uma boa notícia que o deixou muito feliz. O curso de Produção Editorial do UNI-BH, do qual ele foi aluno, foi o único a obter nota máxima no Enade, dentre os poucos que conseguiram tal façanha em todo o país. Artur acha que isso pode ajudar muito aos novos profissionais da sua área. Ele dá uma dica para quem quer ter êxito na carreira profissional. Escrever bem deve ser a principal preocupação do candidato. “O "internetês" está alterando o nosso belo idioma. Todas as informações a que temos acesso hoje precisam ser aproveitadas urgentemente, pois estão aí os grandes males da geração com menos de 30 anos”.

Já o jornalista Rodolfo Schneider concorda que o mercado é restrito e que as oportunidades no jornalismo diário são cada vez mais escassas. No entanto, segundo ele, cabe aos novos profissionais buscar essas oportunidades em produtoras, assessorias ou, até mesmo, como free lancers. Rodolfo acha que as funções de relações públicas e assessoria de imprensa exigem especialização e que as pessoas que desejam atuar nesta área precisam de cursos específicos, já que é uma área totalmente diferente das redações.

O jornalista diz que já atuou como assessor de comunicação do BNDES e gostou muito. Rodolfo conta que, após estagiar por um ano na TV Bandeirantes, teve a sorte de ser contratado como repórter da Rádio Band News FM assim que formou. Depois de um ano como repórter e âncora no rádio, Rodolfo foi convidado a voltar para a TV, seu atual emprego. Ele reforça a idéia de que os novos jornalistas precisam estar sempre atualizados, aprender novos idiomas e, principalmente, estar bem
informados dos acontecimentos. “Continuo acreditando que quem nasceu com o jornalismo na veia, tem o faro para a notícia e aptidões para a função, sempre vai encontrar vaga no mercado”, conclui.

terça-feira, junho 19, 2007

COLÔNIA SANTA ISABEL, O HOMEM E A LEPRA

Inaugurada em 23 de abril de 1931, a Colônia Santa Isabel, instalada no município de Betim, a 30 quilômetros de Belo Horizonte, local onde se enclausuravam pessoas com a doença de lepra e atualmente chamada de hanseníase, vive hoje dias de glória, uma vez que a assustadora doença está praticamente controlada no Brasil.

As pessoas que descobriam serem portadoras da enfermidade eram abandonadas pelas famílias e, como inválidas, eram levadas para a colônia, onde ficavam à mercê da sorte, sem a menor chance de sobrevida, visto que, na época, a medicina não possuía conhecimentos profundos da doença, o que impedia que os doentes se curassem. Naquele tempo os hansenianos eram obrigados a se isolarem na pequena comunidade que era cercada com correntes para impedir o acesso de transeuntes que não fossem portadores da doença.

Lázaro Inácio, de 69 anos, sabe bem explicar a agonia de se ver trancafiado em um local onde todos eram excluídos, vítimas do enorme preconceito. Segundo ele, era comum encontrar pessoas mortas por suicídio. Após se desesperarem e sem ter esperança de cura, se matavam, a maioria por enforcamento. Havia também cerca de seis a oito mortes naturais por dia, decorrentes da pavorosa e incurável doença.

Morador da colônia desde 1945, quando ali chegou com oito anos, Lázaro diz que sofreu muito. Nascido em Carmópolis de Minas, foi expulso do seio familiar tão logo se descobriu que estava infectado. Lázaro conta que foi difícil ouvir comentários como: “pode esquecer dele porque ele foi para lá para morrer”. Hoje ele diz que os que esperavam a sua morte já se foram e ele, apesar de sem família, continua vivo e feliz, afinal, conseguiu se livrar da doença e há sete anos não faz uso de medicamentos.

Ele comandou na comunidade um time de futebol e trabalhou no hospital local, onde morou a até pouco tempo. Depois de tantos anos, logo depois de nos conceder a entrevista, Lázaro se mudou da Colônia e não conseguimos saber para onde ele foi.

Outro interno do hospital é João Pereira dos Santos que veio de Porto Seguro (BA) há 36 anos, na época com 12. Aos sete anos, sua família descobriu que ele era portador da hanseníase e fez tudo para tentar curá-lo. Chegou a ponto de sua mãe vender tudo que tinham, mas foi em vão! Como a doença avançava a cada dia, João foi enviado para Santa Izabel onde passou a maior parte da vida. Hoje, com 48 anos, o baiano, que se expressa muito bem, passa o tempo no convívio com amigos, que na realidade são sua família, aproveitando o aconchego da nova casa.

Todos eles já estão curados e alguns têm apenas seqüelas, mas como não têm para onde ir, continuam ali. Quando chega uma visita, mesmo desconhecida, todos os moradores se alegram e dão um jeito de se aproximar para um bate-papo.

Já o enfermeiro Acrísio Bernardino do Nascimento, de 60 anos, conta que nasceu nas proximidades da colônia e sempre esteve em contato com a população dali, mesmo não sendo doente. “Só podia entrar na colônia quem tivesse mais de 18 anos. Eu, mesmo menor de idade, cansei de entrar escondido para participar de alguma festa ou simplesmente para visitar as pessoas”, diz ele. Trabalhando no hospital há 29 anos, Acrísio se diz realizado, pois nunca sentiu preconceito quanto aos hansenianos e tem ali um grande número de amigos. Ele conta que há muitos anos, era comum o hospital receber pacientes encaixotados, devido à gravidade da doença e à falta de informação, o que afastava as pessoas dos doentes.

Segundo a enfermeira Maria Aparecida Alves, o antigo pavilhão da colônia acaba de passar por uma reforma radical. “O pavilhão agora é outra coisa. É muito chique”, diz ela orgulhosa. Foram construídas casas-lares para abrigar os que ali viveram anos sem privacidade, afinal, eles moravam todos juntos, espalhados pelas grandes alas do pavilhão. São casas confortáveis e independentes. Maria Aparecida conta que trabalha no local há 25 anos e que, nesse tempo todo, nunca presenciou um médico dar um laudo constando a hanseníase como a “causa-morte”. Isso é fruto do avanço da medicina que continua lutando em prol da erradicação da doença no Brasil.

Apesar de todo o esforço do Ministério da Saúde, o Brasil ainda é o segundo país em casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia.

O Hospital Santa Isabel, na colônia, que antes era específico para hansenianos, funciona hoje como pronto-atendimento generalizado e recebe pacientes de toda a região de Betim que ali comparecem em busca de uma consulta emergencial.

Há seis anos, o conjunto arquitetônico da Colônia Santa Isabel foi tombado como patrimônio histórico e cultural de Betim.

sábado, março 10, 2007

POLUIÇÃO - Aquecimento global preocupa ambientalistas

Marcelo de Freitas Assis Rocha, diretor da Associação Mineira de Defesa do Ambiente,(Amda) disse ontem, em entrevista coletiva, que o Brasil tem uma grande parcela de culpa no aquecimento global, devido ao desmatamento e às constantes queimadas que ocorrem em diversas partes do país. Segundo ele, a Amda atua em Minas Gerais desde 1977, sempre buscando combater o desmatamento e tomando outras medidas que favoreçam o controle da emissão de CO². Marcelo Freitas se diz otimista e acha que a globalização ambiental é algo que poderá salvar a humanidade desse colapso e que a tendência é de que se consiga isso em médio prazo. “A situação tende a melhorar”, disse o diretor.

Questionado sobre quais países se destacam como maiores responsáveis pela emissão de CO² no planeta, o diretor da Amda cita em primeiro lugar os Estados Unidos, que, inclusive, insistem em não assinar o protocolo de Kioto, seguido pela China, que hoje tem um grande destaque no cenário mundial. Os Estados Unidos são o país que mais emite poluentes no mundo e alega que, ao assinar o acordo, o país teria o seu desenvolvimento industrial prejudicado. O presidente americano George W. Bush vem sendo pressionado, cada vez mais, por democratas e artistas ambientalistas e a tendência, segundo o diretor da Amda, é que ele acabe cedendo e assine o protocolo. Caso contrário, ficará cada vez mais isolado.

Nos últimos meses, o aquecimento global passou a ser um dos assuntos mais comentados em todo o mundo. Essa preocupação faz com que ambientalistas como Marcelo Freitas passem a tratar o assunto como sendo um dos mais importantes dos últimos tempos e busquem encontrar uma solução para o grave problema da emissão de poluentes no ar. O assunto vem sendo discutido desde a Rio 92, ocasião em que foi firmado o Protocolo de Kioto. Porém, só agora se tornou um caso de maior relevância, uma vez que o planeta corre sérios riscos de não conseguir controlar a situação, caso não sejam tomadas medidas emergenciais. O objetivo principal do Protocolo de Kioto é diminuir a temperatura da terra nos próximos anos, através da redução da emissão de poluentes que causam o aumento do efeito estufa no planeta.

Blitz alerta motoristas

O aquecimento global se dá pela liberação de gases e vapores produzidos pelas indústrias, carros e queimadas nas matas. Com isso, a camada de ozônio é destruída, fazendo com que a terra fique mais exposta ao sol e comprometendo a vida no planeta, uma vez que a temperatura aumenta. Devido ao aumento da temperatura as calotas polares derretem, causando o desnível das águas dos oceanos, podendo até, no futuro, comprometer as cidades litorâneas. Esta é a razão da grande preocupação dos ambientalistas.

Com a proximidade da semana do Carnaval, uma blitz ecológica foi realizada nas estradas que dão acesso ao Espírito Santo e Bahia com o intuito de orientar os motoristas sobre como evitar danos ao meio ambiente. Esta ação é uma iniciativa da Amda e aconteceu no último dia 15, das 14h às 17h30. A abordagem aos motoristas foi feita no quilômetro 438 da BR-381, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal. Esta é apenas mais uma das muitas atitudes tomadas pela entidade que há vários anos vem lutando em defesa do meio ambiente. A Amda é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que atua não só em Minas Gerais como em todo o país e sua ação prioritária é defender as florestas em prol do bem estar e da qualidade de vida do ser humano.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

O DESRESPEITO ÀS LEIS DE TRÂNSITO

Nos dias úteis, é comum encontrar no bairro Prado vários veículos estacionados em locais sinalizados com placas de trânsito que proíbem tal atitude, no entanto, não existe um policiamento específico da BHTRANS que possa intimidar esse tipo de infração. Isso faz com que o motorista se sinta à vontade para deixar o carro onde melhor lhe convém.

O policial militar, Ricardo Godoi dos Santos, de 37 anos, que trabalha na guarita instalada em frente ao batalhão de polícia, alega que freqüentemente ele aborda motoristas que estacionam onde não é permitido. Segundo Ricardo, o policial militar tem total autonomia para fazer a abordagem e até aplicar multa, caso seja necessário. Ele confirma que há realmente mais carros que vagas de estacionamento na região e que é comum encontrar veículos nos locais proibidos, no entanto, enfatiza que, apesar da ausência da BHTRANS, eles estão sempre de prontidão.

No caso de o motorista ser advertido e insistir em não sair do local, ele está sujeito a uma multa no valor de R$127,69 e ainda pode perder cinco pontos na carteira de habilitação. Em casos especiais o veículo poderá ser rebocado e, devido à burocracia, o motorista terá que desembolsar mais dinheiro, sem falar nos transtornos que ele poderá enfrentar até ter o seu carro de volta.

Para os motoristas que não desejam ter problemas com a lei, existem duas opções de estacionamentos particulares na região. O Estacionamento ROTIV, na rua Erê 280 e o Estacionamento Masterpark, que presta um serviço terceirizado na Faculdade Estácio de Sá.