sexta-feira, novembro 15, 2013

PROFESSORES MEXICANOS EXIGEM REFORMA TRABALHISTA

Monumento Nacional da Revolução

Ruither Ferrão, da Cidade do México.

Um acampamento foi criado por professores mexicanos há quase dois meses junto ao Monumento Nacional da Revolução, na Cidade do México, DF, depois de eles decidirem enfrentar o governo em busca de melhorias no setor educacional, exigindo uma reforma trabalhista em caráter emergencial, uma vez que a última reforma não os agradou.

Aneli Herrera Sanchez, de 30 anos, é professora no estado de Oaxaca e faz parte do grupo no acampamento. Segundo ela, os profissionais vieram de 15 estados. Eles se revezam em tendas desconfortáveis e se alimentam mal. Até o momento, nenhum representante do governo esteve no local e as negociações seguem por intermédio dos representantes da classe, disse.

Aneli Herrera Sanchez 

Sanchez lamenta que, se algum algum professor deseja fazer pós graduação ou mestrado, não recebe nenhuma ajuda por parte do governo e, com os baixos salários, não e viável pagar os estudos. Perguntada se ela esta otimista quanto a um favorável desfecho dessa situação, a professora desabafa; "Não estou otimista, sou realista." 

De acordo com um agente policial que não quis se identificar, não se pode precisar o numero de educadores no acampamento, mas ele estima que sejam mais de mil.

Com a reforma, pretende-se criar o Serviço Profissional de Docentes que, alem de valorizar o professor, lhe permitirá galgar promoções, após uma avaliação periódica do seu desempenho.O salário base de um professor no México hoje é de Mx$ 9.000,00. Cerca de R$ 1.900,00 mensais.

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